Elvis Presley é o maior prepulssor do rock n`roll e o sinfonia não poderia deixar de mencionar recordar o rei do rock.
Elvis Aaron Presley (
East Tupelo,
8 de janeiro de
1935 —
Memphis,
16 de agosto de
1977) foi um famoso
músico e
ator,
norte-americano, sendo mundialmente denominado como
Rei do Rock. É também conhecido pela
alcunha Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na
década de 1950 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua
voz, devido ao seu alcance
vocal, que atingia, segundo especialistas,
notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A
crítica
especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a
maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um
timbre
de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como
um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do
século XX.
[1]
Acompanhado pelo guitarrista
Scotty Moore e pelo baixista
Bill Black, Presley foi um dos criadores do
rockabilly, uma fusão de
música country e
rock´n´roll.
Elvis tornou-se um dos maiores
ícones da
cultura popular mundial do
século XX.
[2] Entre seus sucessos
musicais podemos destacar "
Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "
Jailhouse Rock",
"It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying
In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds",
"Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning
Love", "My Way", "My Boy" e "Moody Blue". Na
Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no
Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water".
Após sua
morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "
A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas
mundiais
e também é o maior recordista mundial em vendas de discos em todos os
tempos com mais de 1 bilhão e meio de discos vendidos em todo o mundo.
Primeiros anos
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de
East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no estado do
Mississippi, no dia
8 de janeiro de
1935, único sobrevivente ao parto de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto.
[5] Na pequena cidade do interior dos
Estados Unidos, ele aprendeu com a
mãe e o
pai
a ser respeitoso, independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer
étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros
anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um
furacão que devastou sua
cidade no dia
5 de abril de
1936.
Esse triste facto ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na
época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros,
que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da
reconstrução da cidade. Em parte de sua primeira infância, esteve
privado da figura do pai, preso em
1937,
juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a
isso, a família foi despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis
tiveram que se mudar e acabaram por ir morar com os pais de Vernon.
Vernon seria libertado no ano de
1941. Em
1945, Elvis participou num concurso de novos talentos na "Feira
Mississippi-
Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5
dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou
Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu
cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um
violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na
escola. Elvis e a família mudaram-se para
Memphis no dia
12 de setembro de
1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até
1954, Elvis trabalhou em várias actividades. Foi lanterninha de
cinema e motorista de
caminhão. Concluiu seus estudos em
1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao
piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram a
pop da época, particularmente
Dean Martin; a
country; a
música gospel, ouvida na
1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o
R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela
música erudita particularmente a
ópera. Um de seus maiores ídolos era o
tenor Mario Lanzar e, naturalmente, cantores
gospel como
J. D. Sumner, seu preferido.
Anos 50
Começo da carreira profissional
Em
18 de julho de
1953 e posteriormente em
4 de janeiro,
5 de junho e
26 de junho de
1954, Elvis grava algumas
canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da
Sun Records.
Entretanto, em julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim sua carreira profissional. No dia
5 de julho de 1954,
[6] considerado o "marco zero" do
rock, Elvis ensaiava algumas canções , até que, em um momento de descontracção, de forma improvisada, começou a cantar o
blues "That's All Right, Mama" de Arthur Crudup, provocando em
Sam Phillips um grande entusiasmo. Surgia então o
rockabilly,
uma das primeiras formas do rock'n and roll. "Take" realizado, nova
canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", um
tema
bluegrass que foi gravado com a mesma levada de "That's All Right, Mama". Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (
single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista
Scotty Moore e o baixista
Bill Black.
No dia
7 de julho as duas canções são executadas pela primeira vez numa
rádio de
Memphis, o resultado é um sucesso absoluto.
[7]
Devido a toda essa repercussão, Elvis é convidado a dar uma entrevista,
sua primeira como cantor profissional. A canção "Blue Moon Of Kentucky"
chega ao primeiro lugar na parada
country da
Billboard na
cidade de Memphis e "That's All Right" atinge o quarto lugar da mesma parada. Já no dia
17 de julho ele realiza o seu primeiro espetáculo na cidade de Memphis, em
2 de outubro ele faz seu primeiro espetáculo fora de Memphis, a cidade escolhida foi a capital do
Country,
Nashville. Em
8 de outubro, Elvis faz sua primeira apresentação fora do estado do
Tennessee, a cidade escolhida é
Atlanta na
Geórgia. No dia 16 do mesmo mês Elvis tem provavelmente o seu primeiro grande momento na carreira, ele realiza na cidade de
Shreveport no estado da
Louisiana
um espetáculo que era transmitido pela rádio local de enorme sucesso na
época chamado "Louisiana Hayride", onde foi recebido de forma bastante
entusiasmada pela plateia. O ano de
1955
pode ser avaliado como a génese do sucesso nacional de Elvis. Além das
inúmeras polémicas em torno das suas apresentações. Somando-se a isso,
as suas performances em programas de rádio e algumas apresentações em
programas locais de
televisão, onde ele se destaca. As suas canções começam a fazer sucesso nacionalmente,
[8] "Mystery Train" chega ao 11º lugar na parada nacional country da
Billboard,
"Baby, Let's Play House" atinge o 5º posto na mesma parada, até
culminar com a primeira canção "número um" nos charts nacionais, canção
denominada "I Forgot To Remember To Forget". Neste mesmo ano ele
conheceria o seu empresário
Tom Parker,
que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos
rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos
anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era
Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo da
Holanda e nascido em
1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial. Em novembro de
1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para
RCA Victor.
Fama e a consagração mundial
Em
1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um
som
e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências,
ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os
preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e
estética em
música e
cultura
populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente.
Suas canções e álbuns transformam-se em enormes sucessos e alavancaram
vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star"
da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que
essa revolução chamada
rock, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do
século XX;
já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas
seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma
maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado
verdade. O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo.
Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos
reacionários estadunidenses e por todas as etnias.
[9]
Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe
dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética
popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do
R&B
- era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada
"menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser
uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e
divulgá-la, mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado.
Elvis, em verdade, foi perseguido e tornou-se vítima de muitos
preconceitos por ir de encontro a um sistema estabelecido e quiçá por
ter origens humildes, um "caipira sulista", fato pelo qual ele sempre
foi discriminado.
Muitos de seus admiradores postulam que somente o seu talento e
perseverança o mantiveram "vivo" até os dias atuais e que a descrição de
que ele só fez sucesso por possuir uma aparência de certa forma
agradável, não é mais considerada como uma versão admissível pelos
biógrafos sérios e historiadores daquela época e da música, sendo
consideradas nos dias atuais como risíveis e recheadas de clichê. Mas
Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha
permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais
populares. Tornou-se o "O Rei da Guitarra Elétrica"! - lembram os
estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente,
menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela
revista Variety.
Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da
música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda
esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e
Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram
todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas
por suas performances explosivas. Podem ser citadas como exemplos, as
interpretações de "
Hound Dog" nos programas de
Ed Sullivan e
Milton Berle.
Um fato bastante propalado e que evidencia esse momento são as famosas
censuras em torno de suas apresentações televisivas, fato comprovado
pelas apresentações onde ele foi filmado da cintura para cima, uma em
1956 no programa "The Steve Allen Show" e outra em
1957 no programa "The Ed Sullivan Show". Em
1 de abril de 1956 Elvis grava uma performance em cores da
canção "Blue Suede Shoes", cena esta que fazia parte de um teste feito pela
20th Century Fox para o
filme
"Love Me Tender", sendo que a referida cena não foi transmitida na
época, tendo permanecido nos arquivos da "FOX" até finais da
década de 1980, essa talvez tenha sido sua primeira performance em cores, afinal, naquela época a transmissão em cores estava em seu início.
Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "
Jailhouse Rock"
e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente,
os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica
especializada. No mês de Outubro de 1956, Elvis realiza um espetáculo na
cidade de
Dallas no estádio "Cotton Bowl" para um público estimado de 27 mil pessoas, algo incomum para um
artista
solo naqueles idos. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no
programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando,
contra a vontade do apresentador, cantou a música
gospel preferida de sua
mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro
disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro canções). No final de 1957, um show realizado no
Pan Pacific de
Los Angeles
foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua
sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente
provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se
apresentou no
Canadá,
os seus únicos shows fora dos Estados Unidos, em um total de cinco
espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a
mansão
Graceland, sua eterna morada. Em
1959 conhece
Priscilla Beaulieu (que tinha 14 anos na época), que viria a ser sua mulher alguns anos mais tarde.
Ida ao Exército e morte da mãe
Classe e Insignia |
Data de promoção |
Private |
24 de Março de 1958 |
Private First-Class |
27 de novembro de 1958 |
Specialist 4 |
1 de junho de 1959 |
Sergeant |
20 de janeiro de 1960 |
Em
1958, Elvis foi para o
exército,
[10]
uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada
comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público.
Transferido, permaneceu na
Alemanha de outubro de
1958 até março de
1960. Em 14 de agosto de 1958, o falecimento de sua mãe Gladys Presley transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida.
[11] Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no quesito pessoal.
[12]
Anos 60
O retorno do exército
Em março de
1960, Elvis retornou da
Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de
Frank Sinatra, "
The Frank Sinatra Show - The Timex Special",
realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a
partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com
Sammy Davis, Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de
orquestra
-, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os
recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de
público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com
grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o
garimpara. No
cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano
Don Siegel no filme
Flaming Star,
um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem
sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente,
desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas
histriônicas. No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreende e lança
um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da
gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical,
entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear
sua mãe, ele participa de toda a parte de produção e no final do ano o
álbum é lançado tornando-se um grande sucesso de público e crítica. Já
em
1961, Elvis realizou shows em
Memphis (2) e no
Hawaii
com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente,
concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se
emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No
mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na
cidade de Memphis como no estado do
Tennessee. Elvis provava que sua ida ao Exército e o fim da
década de 50 não abalaria seu sucesso
[13] e que alguns de seus álbuns na
década de 60 tornariam-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua carreira.
[14]
Hollywood, bons e maus momentos
No período de
1960 até
1965, os seus
filmes
são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais
generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das
películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis
Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se
dispunha a aprender o ofício e frequentar Escolas de Artes Cênicas
confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de
Marlon Brando,
e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e
vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas
performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios,
ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material
de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser
destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e
melhores destaques nesse período foram,
Flaming Star (1960),
Wild In The Country (1961),
Follow That Dream (1962),
Kid Galahad (1962),
Fun in Acapulco (1963),
Viva Las Vegas (1964),
Roustabout
(1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam
qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e
tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas",
em
1963, os protagonistas, Elvis e
Ann-Margret,
sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou
bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme
"Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no
cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais.
[15][16]
Elvis Presley e The Beatles
No dia
27 de agosto de
1965, Elvis e a banda inglesa
The Beatles
encontraram-se no âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de
qualquer produto áudio/visual relevante. A única imagem alusiva ao
encontro de Elvis e Beatles é uma
foto em que
John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. No documentário
The Beatles Anthology, de
1996, os ex-beatles
Paul McCartney,
George Harrison e
Ringo Starr,
confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o
fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos confiáveis, a
grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter
jogado
futebol com Elvis.
Virada na carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de
1967 será lembrado pelo lançamento do
disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel
How Great Thou Art;
decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum
surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso
de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso
Grammy, o
Oscar
da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus
resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande
público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera
indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e
plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos
e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na
própria tessitura vocal e, consequentemente, em seus registros.
Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com
comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente
casou-se com
Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de
Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e
1968,
foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente
criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley,
reconhecerão seus ouvintes. Tudo devido as sessões de gravação ocorridas
ainda em
1966,
mais precisamente em maio e junho, onde o repertório foi sendo
aprimorado qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art",
outras canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember
You" e "If Every Day Was Like Christmas". O mesmo pode ser percebido em
1967 em canções como "Suppose", "Guitar Man", "Big Boss Man", "Singing
Tree", "Mine", "You'll Never Walk Alone". No período de 66/67, Elvis
realiza várias sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de
vários estilos e épocas distintas, mostrando um talento intuitivo e
natural, no entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do
público, em sua grande maioria, no final da
década de 1990. Em
1 de fevereiro de 1968 nasce a sua primeira e única filha:
Lisa Marie Presley.
Elvis NBC TV Special
Em
28 de junho de
1968
começou a gravação de um especial que seria lançado em dezembro de
1968, especialmente para o Natal, Presley gravaria por 3 dias seguidos,
quatro shows, dois sentado com a antiga banda em 28 e em 29 gravaria
mais dois shows, agora sem a sua banda, sozinho no palco. Dia 30, último
dia de gravações, Presley cantou algumas canções atuando. Elvis Presley
apresentou-se nacionalmente para a televisão estadunidense, o
Elvis NBC TV Special;
em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro
acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como
magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada.
Coronel Tom Parker,
lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas,
tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia
estabelecida entre Presley e o então jovem produtor
Steve Binder,
realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas
interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Neste especial, que
foi ao ar poucos meses depois da morte de
Martin Luther King, assassinado em abril na cidade de
Memphis, e por isso mesmo no auge do
racismo, Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado "The Blossoms", grupo que era composto por três
mulheres
negras (Fanita James, Jean King, Darlene Love) no horário nobre, fato
que causou uma grande polêmica. Um trabalho reconhecidamente antológico e
pioneiro. Foram apresentados clássicos dos
anos 50, algumas canções da
década de 1960 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco
Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "
If I Can Dream",
"Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em
sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em
cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente
orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.
A volta aos espetáculos
No ano de
1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi
Las Vegas,
onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas
pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola.
Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e
saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos
anos 50,
suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e
intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras.
Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e
tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser
avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e
exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais extravagantes e
estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação
muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de
grande qualidade. A resposta foi imediata: "
Suspicious Minds", "
In the Ghetto" e "
Don't Cry Daddy"
tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu
seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram,
tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção.
Anos 70
Na estrada
O ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em
Las Vegas
ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e
atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como eletrizantes, tanto
pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados.
Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "
On Stage".
Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa -
no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da
crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de
espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar
Elvis alienado e desmotivado, o que definitivamente não ocorreu. No
mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley
iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados
magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram,
gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley
fez 6 shows no
Astrodome, em
Houston,
onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na
quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!
That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário
That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos
Estados Unidos - e, no ano seguinte, no
Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no
Japão,
onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um
mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis
Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma
relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um
"entertainer" cativante, para vários públicos. O
karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o
Presidente Richard Nixon,
[17] em episódio insólito e controvertido biograficamente. Em
1971,
[18]
Elvis foi agraciado com duas importantes premiações, a primeira logo em
janeiro, se referia ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio
Estadunidense" em relação as dez pessoas mais importantes da américa em
1970. Seguindo-se a isso o prêmio denominado
Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie de "conjunto da obra", foi concedido pelo
Grammy ao rei da Guitarra Elétrica.
On Tour e Nova Iorque
Entre
1970 e
1972,
Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos Estados
Unidos e, motivado pelo grande sucesso de "That's The Way It Is", um
novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a
intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas.
Então, em 1972, concluiu-se o
documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do
Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em
Nova Iorque, no lendário
Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas,
[19] como as do "New York Times":
"É
lindo por que ele faz o que sabe fazer de melhor. Sexta feira a noite,
no Madison Square Garden, foi assim. Ele ficou ali parado, no final,
seus braços abertos, a grande capa dourada dando-lhe asas. Um campeão.
Único em sua liga.", ou então,
"Como um príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em palcos da
cidade.
Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows,
amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre
outros,
Art Garfunkel,
Eric Clapton,
John Lennon e
David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu
casamento
chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto
e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano
triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar
das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".
Divórcio
Nesta época, Elvis e Priscilla sofriam uma crise no casamento. Ela
reclamava que ele estava muito distante dela por causa de seus shows,
além de existirem casos de infidelidade. Tudo isso causou, em fevereiro
de
1972, o fim de seu
casamento, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Em janeiro de
1973,
ele pede o divórcio definitivo. Ironicamente, Elvis viveu um ano
triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar
das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".
Aloha from Hawaii
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em
14 de janeiro de
1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via
satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países - inclusive o Brasil, pela
Rede Tupi - e, posteriormente, para quase todo o
planeta. O especial,
Aloha from Hawaii,
foi assistido por aproximadamente 14 milhões de telespectadores -
número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso
estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte
comentário no editorial do
jornal The New York Times:
"Elvis superou sua própria lenda!"
No Brasil, foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com
grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma
espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no
mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.
[20]
A volta a Memphis
Apesar do aumento dos problemas pessoais e uma crescente piora em sua
saúde com o visível aumento de peso, Elvis consegue empolgar em muitos
de seus shows a partir de 1974,
[21]
seus espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a
qualidade e grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez
mais o seu auge.
[22] O ano de
1974,
artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter
se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua
carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte, especialmente em
alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis inovou em seu repertório,
bem como em seus trajes, bastante distintos em relação aos usados na
época; Após 13 anos ausente dos palcos de
Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente.
[23] O show do dia
20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo
Grammy
pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro
religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande
relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua
história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu
empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de
bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas,
posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares -
desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e
insatisfeito.
Últimos anos
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de
Houston,
estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um
espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores
aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram
contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um
único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em
Los Angeles,
no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas
gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado
Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte,
1975,
quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de
público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil
pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último
ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua
carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do
jornal
The New York Times:
"Cada vez mais Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de "Uniondale" no
condado de Nassau no estado de
Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975.
[24] No mesmo período são lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70,
Elvis Today e
Promised Land. Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em
1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de
Pittsburgh;
reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes
espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu
aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros
meses de
1977, com a
saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão
CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.
No dia
21 de junho de 1977, Elvis fez o último show em
Los Angeles tocando piano.
Morte
Na noite de
15 de agosto Elvis vai ao
dentista por volta das 11:00 da noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a
Graceland, joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao
piano, indo dormir por volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16 de agosto. Por volta das 10 horas Elvis teria levantado para ler no
banheiro,
o que aconteceu desse ponto até por volta das duas horas da tarde é um
mistério. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no
banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de
Memphis, no
Tennessee.
Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as
circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos
pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis
só foi encontrado morto no horário das duas horas da tarde por sua
namorada na época, Ginger Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao
hospital "Memorial Batista" e sua morte confirmada.
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de
16 de agosto de
1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o
mundo, provocando comoção
[25]
como poucas vezes fora vista em nossa cultura. Os fãs se aglomeraram em
maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de
Memphis estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos residentes para não usarem o
telefone a não ser em caso de emergência. As floriculturas venderam todas as
flores em estoque. O velório aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 de agosto a cerimônia para
familiares e amigos foi realizada, com canções gospel sendo cantadas
pelos "Stamps" (Grupo vocal gospel) e por Kathy Westmoreland (cantora),
ambos fizeram parte do grupo musical de Elvis na
década de 1970.
Após a cerimônia todos foram levados até o cemitério em limusines, logo
em seguida o corpo de Elvis é enterrado. Mas para os fãs e apreciadores
de artistas que viraram ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E
para seus admiradores, enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley
viverá.
[26]
Depois de sua morte
Depois de seu
falecimento,
vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até,
segundo alguns, memorável; consequentemente, mais pessoas tornaram-se
fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o
mito,
[27] eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em
1979 foi realizado o primeiro
filme biográfico, para a TV, chamado "Elvis"; no
Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por
Kurt Russell. Em
1981, produziu-se um
documentário, avaliado como excelente, denominado
This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No
ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão
Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de
1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do
blues e pela academia de
música country. Posteriormente, em
1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o
livro "Elvis e Eu", escrito por
Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em
1988, em filme para a
TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua
morte, os primeiros anos da
década de 1980 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de
águas" para
dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em
1986, Elvis entrou para o hall da fama do
rock, na categoria de sócio - fundador. Em
1987, a
American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada
patrimônio histórico dos
Estados Unidos "(national register of historic places)", em
1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do
rockabilly, em
1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão,
musicistas de sua banda ao vivo e
orquestra. Em
1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em
2001, seria a vez do
hall da fama do música gospel. Em
2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do
mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da
Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um
DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o
disco Elvis: 30 #1 Hits
obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às
novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque
mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo
CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em
2004, dois pacotes de
DVDs
de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC
TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse
mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do
hall da fama da
música britânica. O filme
Jailhouse Rock
galgou patamar honroso entre os filmes estadunidenses; imortalizado,
também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos
Estados Unidos. No ano de
2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo
site AOL,
maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º
maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do
século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de
2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo
ministro do interior dos Estados Unidos. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de
dólares anualmente ao seu espólio.
Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial
Elvis in Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana
CBS.
Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e
condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e
empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível.
Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira
em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o
programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve
de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal
surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e
eloquência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até
agosto de
1977, Elvis vendera 100 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até
2005,
estima-se por volta de 100 milhões de exemplares, recorde absoluto,
coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente,
multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao
Grammy,
com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos
os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por
preconceito. E segundo alguns, porque Elvis Presley foi um artista
popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em
uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa, e para os
mesmos, não é pouca coisa.
Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns
especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como um dos melhores
cantores populares do
século XX,
[28] sua
voz, reconhecem os especialistas, era poderosa e possuia um
timbre destacado, principalmente a partir da metade dos
anos 60,
era detentor de uma surpreendente musicalidade, cantando em vários
ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer
alemão,
espanhol e
italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; toda essa avaliação em torno da voz
[29]
de Elvis deve-se em grande parte a análise por parte das pessoas que
gozam de uma certa noção do melhor de cada cantor, ou seja, o auge da
carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das
versões de canções interpretadas por quase todos os cantores, como
exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible
Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras.
Barítono, fez-se, com méritos,
baixo (voz grave masculina) e
tenor,
em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência
vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente!
Na contemporaneidade, parte da indústria fonográfica, ao visitar sua
biografia, o reconhece, inclusive, como bom
produtor musical, além de
arranjador;
Elvis, como já comprovado pelas biografias lançadas, (hoje podemos ver
também vários de seus ensaios com seus músicos em vídeos)sua
atuação/participação nos [arranjos] andamento (ritmo que a música
deveria ter), arranjos vocais, instrumentais etc; e nos discos que
retratam o seu trabalho em estúdio, participava efectivamente das
principais e mais elogiadas obras em estúdio de sua discografia. Elvis,
ao contrário de nomes como
Beatles e
Michael Jackson,
nunca dispôs da companhia de grandes produtores musicais, os produtores
de Elvis são avaliados como regulares e em alguns momentos como de bom
nível, mas nada comparado a produtores como
Quincy Jones,
George Martin,
Phil Spector,
entre outros, que de certa forma auxiliaram intensamente a carreira de
nomes como Beatles, Michael Jackson e a até mesmo o início da carreira
solo dos ex-beatles e que grande parcela do sucesso e reconhecimento no
auge das respectivas carreiras dos artistas já mencionados, foram graças
a seus produtores; igualmente, sobretudo os mais entusiasmados, é
reputado como um instrumentista virtuoso. Já como
ator,
fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades,
conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento.
Homenageando este grande astro do rock! o sinfonia disponibiliza para download uma coletânea de 50 hits do rei.
Elvis Presley - The 50 Greatest Hits
Disc 1:
1 That's All Right 1:59
2 Mystery Train 2:28
3 Heartbreak Hotel 2:11
4 Blue Suede Shoes 2:02
5 Lawdy, Miss Clawdy 2:11
6 Hound Dog 2:18
7 Don't Be Cruel 2:04
8 Love Me Tender 2:44
9 Too Much 2:33
10 All Shook Up 2:00
11 (Let Me Be Your) Teddy Bear 1:50
12 Party 1:31
13 Loving You 2:15
14 Jailhouse Rock 2:30
15 Don't 2:52
16 Trouble 2:20
17 Wear My Ring Around Your Neck 2:17
18 King Creole 2:11
19 Hard Headed Woman 1:56
20 One Night 2:33
21 A Fool Such as I 2:40
22 A Big Hunk o' Love 2:16
23 Stuck on You 2:23
24 The Girl of My Best Friend 2:25
25 It's Now or Never 3:15
Disc 2:
1 Are You Lonesome Tonight? 3:12
2 Wooden Heart 2:07
3 Surrender 1:57
4 (Marie's the Name) His Latest Flame 2:13
5 Can't Help Falling in Love 3:04
6 Good Luck Charm 2:29
7 She's Not You 2:14
8 Return to Sender 2:12
9 (You're the) Devil in Disguise 2:26
10 Viva Las Vegas 2:26
11 Crying in the Chapel 2:29
12 Love Letters 2:56
13 Guitar Man 2:20
14 If I Can Dream 3:17
15 In the Ghetto 2:50
16 Suspicious Minds 4:33
17 Don't Cry Daddy 2:52
18 The Wonder of You 2:40
19 I Just Can't Help Believin' 4:39
20 An American Trilogy 4:36
21 Burning Love 2:55
22 Always on My Mind 3:43
23 Suspicion 2:35
24 Moody Blue 2:55
25 Way Down 2:37
BAIXAR CD VIA TORRENT: magnet:?xt=urn:btih:504c56adfff160f02f48b035048aa3a62a816a27&dn=Elvis+Presley+-+The+50+Greatest+Hits&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.openbittorrent.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.publicbt.com%3A80&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.istole.it%3A6969&tr=udp%3A%2F%2Ftracker.ccc.de%3A80